Entrevista

Por que achatar a curva do vírus pode não ser suficiente

João Paulo Charleaux

26 de junho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h46)

Ricardo Parolin Schnekenberg, doutorando em medicina em Oxford, fala ao ‘Nexo’ sobre as consequências da abordagem mais usada para conter a pandemia pelo mundo

FOTO: JOHN SIBLEY/REUTERS – 15.06.2020

Lojista portando equipamento de proteção contra a covid-19 gesticula para consumidores que tentam entrar na loja. Em primeiro e último plano, há um homem desfocado em cada também com máscaras

Funcionário com máscara e termômetro tenta organizar entrada de clientes em loja de Londres

O médico brasileiro Ricardo Parolin Schnekenberg é doutorando do Departamento de Neurociência da Universidade Oxford e membro da Equipe de Resposta do Imperial College de Londres , organização que é uma das referências mundiais em saúde, e que vem processando dados sobre pandemia em diversos países.

Desde o início do surto da covid-19, Schnekenberg se dedica a pesquisar dados sobre o impacto da doença e as melhores estratégias para combatê-la. Uma dessas pesquisas, chamada Relatório 21 , apresentou, ainda em maio, estimativas catastróficas para o Brasil. Feita em conjunto com outros 62 pesquisadores de diversos países, ela mostra como a doença ficou “fora de controle” no país, graças a estratégias confusas, contraditórias e ineficientes adotadas ao longo dos últimos meses. De lá para cá, o quadro só piorou .

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