‘Política pública trava quando a preocupação é com a rede social’
Isadora Rupp
07 de junho de 2024(atualizado 09/06/2024 às 03h47)Em entrevista ao ‘Nexo’, a cientista política Beatriz Rey explica como a lógica dos algoritmos, que privilegiam o confronto, atropela a busca por acordos possíveis dentro do Congresso Nacional
André Janones, Nikolas Ferreira e outros deputados em reunião do conselho de ética da Câmara.
No Congresso, é comum ver parlamentares com celular em punho, às vezes gravando a si mesmo, às vezes gravando os movimentos de adversários — assessores também fazem o serviço em discursos e votações.
As imagens, em cortes bastante favoráveis (ou desfavoráveis, no caso dos adversários), viram conteúdo de internet.
A atuação nas câmeras tenta demonstrar atitudes combativas, destemidas e coerentes. Não raro, essa atuação descamba para a baixaria, incluindo agressão física.
Na quinta-feira (6), por exemplo, a sessão do Conselho de Ética da Câmara que livrou André Janones (Avante-MG) de um processo disciplinar sob suspeita de rachadinha terminou em tumulto.
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