Entrevista

‘Não é uma ideia radical que pessoas na prisão devam estudar’

Mariana Vick

01 de setembro de 2024(atualizado 02/09/2024 às 22h01)

Baz Dreisinger, acadêmica e ativista americana por educação superior para pessoas encarceradas, fala ao ‘Nexo’ sobre o lançamento no Brasil de rede global que busca ampliar iniciativas sobre o tema

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FOTO: MArcello Casal/Agência Brasil - 11.09.2012Detentas em presídio

Detentas do Presídio Feminino do Distrito Federal

Se para a maioria das pessoas a educação dá acesso a oportunidades transformadoras de trabalho e realização pessoal, para quem está encarcerado ela é ainda mais relevante: “dá às pessoas um novo senso de si mesmas, um senso de inclusão numa sociedade da qual têm estado majoritariamente excluídas”, segundo Baz Dreisinger, fundadora da organização Incarceration Nations Network e professora na Universidade da Cidade de Nova York.

Ainda raros no sistema prisional brasileiro — que hoje tem mais de 800  mil pessoas encarceradas, mas apenas 16% matriculadas em algum curso educacional —, os programas de educação universitária em prisões reduzem a reincidência e se contrapõem ao contexto de superlotamento, degradação e violência nesses espaços, mas há resistências à sua implementação.

3.000

pessoas privadas de liberdade no Brasil fazem algum curso superior ou técnico profissionalizante, e o restante (daqueles que estudam), cursos de alfabetização, de ensino fundamental e médio 

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