Expresso

As petições on-line podem fazer barulho, mas não parecem incomodar os políticos

José Roberto Castro e João Paulo Charleaux

27 de abril de 2016(atualizado 28/12/2023 às 01h48)

‘Fora, Cunha’; ‘Fora, Renan’ e outros 'foras' articulados em plataformas virtuais se acumulam na internet sem dar em nada

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FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Representante da Avaaz entrega petição pedindo a cassação do mandato de Eduardo Cunha em sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

Representante da Avaaz entrega petição pedindo a cassação do mandato de Eduardo Cunha em sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

No seu ápice, em 2013, as plataformas de coleta de assinatura on-line pareciam uma forma simples, rápida e eficaz de acabar com o mandato de políticos acusados de corrupção. Bastava assinar, divulgar nas redes sociais, fazer barulho, engrossar o caldo de indignados virtuais e esperar para ver. Ninguém tinha certeza da eficácia da ferramenta, mas ela cumpria bem o papel de válvula de escape para a sensação de impotência de muitos cidadãos.

Na maior campanha desse tipo, 25 manifestantes entregaram em Brasília, em janeiro de 2013, 1,6 milhão de assinaturas pedindo a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado. Na ocasião, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) prometeu adotar medidas legais a partir da petição. “O Senado não pode virar as costas pra isso”, dizia. O movimento foi grande, mas Renan continua no cargo até hoje. Essa petição específica já nem está mais no ar, mas há outras semelhantes.

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