Expresso

Como faculdades no Japão dificultam a entrada de mulheres

André Cabette Fábio

13 de dezembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h15)

Reitor da Universidade de Juntendo afirmou que beneficiava homens em cursos de medicina porque ‘mulheres amadurecem mentalmente mais rápido’ e sua ‘habilidade de comunicação’ em exames orais seria maior

FOTO: TORU HANAI/REUTERS

O diretor da Universidade Médica de Tóquio, Tetsuo Yukioka, e o vice-presidente, Keisuke Miyazawa, se curvam em coletiva em agosto de 2018, após revelações de manipulação contra mulheres

O diretor da Universidade Médica de Tóquio, Tetsuo Yukioka, e o vice-presidente, Keisuke Miyazawa, se curvam em coletiva em agosto de 2018, após revelações de manipulação contra mulheres

A partir de meados de 2018, uma série de reportagens na imprensa japonesa revelou como faculdades de medicina do Japão deliberadamente dificultam a entrada de estudantes mulheres, de forma a garantir uma proporção maior de homens em seu quadro de alunos, em uma espécie de “cota ao contrário”, que penaliza minorias.

No país, mulheres recebem menos e frequentemente têm suas carreiras encurtadas após terem filhos, resultado da pouca flexibilidade no trabalho e da falta de apoio dos pais no cuidado com as crianças. Apesar de corresponderem a mais de 40% da força de trabalho total, mulheres são cerca de 30% das médicas aprovadas no exame nacional para execução da profissão.

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