Expresso

Como o governo embute aumento de imposto na tabela do IR

Jose Roberto Castro

26 de fevereiro de 2019(atualizado 29/12/2023 às 12h18)

Sem atualização de faixas pelo quarto ano consecutivo, mais gente vai pagar alíquotas mais altas no Imposto de Renda

O governo federal aumentou um imposto neste início de 2019. A elevação não se deu por uma ação do presidente Jair Bolsonaro, mas pela falta dela. O mesmo expediente foi usado por todos os presidentes da República em dez dos 22 anos de vigência do atual sistema de alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física.

O aumento da cobrança se dá pela não atualização monetária da tabela do Imposto de Renda, um dos principais tributos cobrados diretamente no país. Segundo dados da Receita Federal, 29 milhões de declarações são feitas anualmente, gerando uma arrecadação para o governo de R$ 34 bilhões em 2018. A tabela está sem reajuste desde 2015, o que aumenta a cobrança sobre os contribuintes.

O congelamento da tabela

Funciona da seguinte maneira. Existe uma tabela que define, de acordo com a renda, quem paga cada alíquota. As alíquotas são progressivas, ou seja, quanto maior a renda, maior a taxa cobrada. O que está congelado desde 2015 são os limites de renda usados para a aplicação da alíquota.

São cinco faixas:

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