A crise no Uruguai que expõe traumas da ditadura militar
Matheus Pimentel
10 de abril de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h17)Em menos de um mês, país teve três comandantes diferentes do Exército. Todos eles receberam críticas por ações ou declarações públicas sobre o regime que durou de 1973 a 1985
O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez (de gravata vermelha), no evento de posse do novo comandante do Exército, Claudio Feola (primeiro da dir. para a esq.)
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, demitiu dois comandantes do Exército em menos de um mês, entre março e abril de 2019. Os três generais que estiveram no posto nesse período ganharam evidência pelo modo como falam ou agem diante do passado da ditadura militar uruguaia, que durou de 1973 a 1985.
Vázquez, um político de centro-esquerda, chegou ao poder em 2015 e termina o mandato em fevereiro de 2020. As trocas que promoveu na cúpula militar expõem, em ano eleitoral, o trauma social que existe no país vizinho por conta da ditadura, a disputa política atual sobre os atos do regime e a atuação dos militares hoje na democracia.
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