Como a Disney lida com o conteúdo racista de suas obras antigas
Juliana Domingos
14 de novembro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h30)Novo serviço de streaming disponibiliza produções lançadas ao longo dos 80 anos de história do estúdio, sem a edição de cenas consideradas preconceituosas e datadas
Corvos do filme Dumbo são apontados como caricaturas racistas de pessoas negras
O Disney+ , aguardado serviço de streaming dos estúdios Disney, foi lançado nos Estados Unidos, Canadá e Holanda na terça-feira (12). Na plataforma, que reúne o amplo catálogo da empresa, algumas das produções mais antigas, como os filmes “Dumbo” (1941), “Mogli, o menino lobo” (1967) e os primeiros curtas do Mickey Mouse, exibem um aviso : “Esse programa é apresentado conforme foi originalmente criado. Ele pode conter representações culturais datadas”.
A frase vem atender a uma preocupação de espectadores e críticos com relação à exibição não contextualizada de produções antigas, algumas delas fora de circulação há muito tempo, que apresentam conteúdo hoje visto como politicamente incorreto. A discussão se torna ainda mais relevante quando se considera que um dos grupos consumidores prioritários para a Disney são famílias com crianças.
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