O que o funk representa para a cultura jovem de São Paulo
Camilo Rocha
04 de dezembro de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h32)Com seus eventos na mira de autoridades e da polícia, o gênero ocupa lugar central na identidade da juventude da capital, e não apenas na periferia. O ‘Nexo’ falou com produtores e especialistas sobre a sua potência
Festa de funk de rua, em imagem do documentário ‘No Fluxo’
Em 2017, o combate aos pancadões no estado de São Paulo virou lei. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou um decreto que dava novos poderes para a Polícia Militar reprimir eventos de funk. Sem citar gênero musical, o texto previa a fiscalização e controle de aparelhos de som instalados em veículos automotores com volume alto.
No caso de o aparelho não poder ser retirado sem prejuízo para o equipamento ou o veículo, o automóvel poderá ser apreendido. O projeto de lei regularizado pelo decreto é de autoria dos deputados estaduais coronel Camilo (PSD), ex-comandante da Polícia Militar, e coronel Telhada, ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
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