Brumadinho, 1 ano: as causas da tragédia e a realidade dos atingidos
Estêvão Bertoni
24 de janeiro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h39)Elementos que contribuíram para o rompimento da barragem da Vale aparecem em auditoria externa e denúncia do Ministério Público de Minas Gerais. Tragédia deixou 270 mortos, sendo que 11 corpos ainda não foram encontrados
Faixa é estendida em Belo Horizonte antes de marcha de manifestantes da capital mineira até Brumadinho
Em 25 de janeiro de 2019, uma barragem da Vale com 9,7 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, o equivalente a uma lagoa e meia do tamanho da Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, ruiu na cidade mineira de Brumadinho, às 12h28. A ruptura ocorreu em menos de dez segundos. Cinco minutos depois, 75% do material foi parar no meio ambiente que rodeava a estrutura.
O que tornava a tragédia mais dramática, para além dos potenciais danos ambientais, era o fato de que a mineradora mantinha, imediatamente abaixo da Barragem 1, as áreas industriais e administrativas de sua mina do Córrego do Feijão. Refeitório, vestiário, oficina e almoxarifado instalados na área eram usados por 600 pessoas.
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