Como a volta às aulas presenciais está sendo pensada pelo país
Estêvão Bertoni
29 de julho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 04h33)Órgão que assessora o Ministério da Educação recomenda que pais possam decidir retorno em meio à pandemia sem punição por falta. Maior parte dos estados ainda não tem previsão para retomada
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Aluno observa interior de sala de aula em colégio municipal do Rio de Janeiro
Quase cinco meses após o início da pandemia do novo coronavírus, que levou ao fechamento de escolas em todo o Brasil a partir de março, estados e municípios têm discutido a retomada das aulas, mas esbarram em dificuldades para definir uma data para isso. O impasse se deve à incapacidade do país em controlar a transmissão da doença e aos riscos envolvidos na medida: reabrir escolas significa voltar a aglomerar pessoas em locais fechados, em situação propícia ao contágio, o que colocaria crianças, jovens e profissionais da educação em perigo.
Com a reabertura de outras atividades pelo país, representantes das escolas privadas têm pressionado cada vez mais os governos pela retomada das aulas. Gestores de educação estudam como cumprir a carga horária de forma a amenizar o impacto da pandemia para os alunos, e entidades e governos lançaram guias para a reabertura com o estabelecimento de requisitos de higiene que possam evitar novos surtos. Representantes dos profissionais de ensino e epidemiologistas dizem, porém, que ainda não é hora de se pensar na volta às aulas.
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