Expresso

Testes da vacina: o tempo da ciência e o tempo dos políticos 

João Paulo Charleaux

09 de setembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h51)

Horas antes da suspensão pela AstraZeneca, Pazuello havia dito que Brasil começaria a vacinar contra a covid-19 em janeiro. Revés mostra descompasso entre promessas de governos e protocolos científicos

FOTO: DADO RUVIC/REUTERS – 26.AGO.2020

Mulher vestindo equipamento de proteção individual manipula seringa e frasco onde está escrito 'vacina covid-19', em inglês. Em foco, aparece sua mão com a seringa e frasco. Seu rosto está ao fundo desfocado

Mulher manipula seringa e frasco com substância usada em testes contra a covid-19

O laboratório farmacêutico AstraZeneca anunciou na terça-feira (8) a suspensão por tempo indeterminado dos testes com a vacina que vem desenvolvendo para a covid-19.

A decisão foi tomada após um voluntário no Reino Unido ter apresentado reações adversas. O fato mostra que existe um descompasso entre o rigor exigido nos processos científicos e a ansiedade de políticos , muitos dos quais vêm prometendo uma cura rápida para a doença que até o início de setembro já havia deixado quase 900 mil mortos e mais de 27 milhões de pessoas contaminadas em todo o mundo.

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