Expresso

A derrota petista em SP. E as projeções para a esquerda

Estêvão Bertoni

16 de novembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h58)

Partido de Lula tem seu pior desempenho na maior cidade do país desde 1985. Para a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, PT errou ao não formar bloco de esquerda para 2022  

FOTO: FILIPE ARAÚJO

Foto mostra Jilmar Tatto de lado abraçando apoiadora em ato de campanha; no fundo, militantes seguram faixas

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, abraça apoiadora durante ato de campanha

O PT teve no domingo (15) o seu pior desempenho na disputa para a Prefeitura de São Paulo em 35 anos de eleições municipais. O candidato do partido, Jilmar Tatto, obteve apenas 8,65% dos votos válidos e terminou em sexto lugar na corrida eleitoral, atrás até de nomes como o do deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota). Foi a menor votação petista na capital paulista desde 1985, quando ocorreu a primeira eleição para prefeito após a redemocratização do país.

Tatto não conseguiu unir internamente o PT em torno de seu nome e atravessou a campanha pressionado a desistir do pleito para apoiar Guilherme Boulos, do PSOL. Desde o início, as pesquisas de intenção de voto mostravam o líder sem-teto como o candidato da esquerda com as maiores chances de chegar ao segundo turno e ameaçar a reeleição de Bruno Covas (PSDB). O partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sequer conseguiu formar uma coligação para concorrer à prefeitura.

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