O sinal duplo no discurso de Bolsonaro sobre a vacinação
Cesar Gaglioni
16 de dezembro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 13h01)Após dizer que não iria se vacinar contra a covid-19, presidente prega união para garantir imunização da população
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e Jair Bolsonaro ao lado do Zé Gotinha, personagem ícone da vacinação no Brasil
Em cerimônia de lançamento do plano nacional de vacinação contra a covid-19 nesta quarta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso conciliador ao se dirigir aos governadores presentes no evento. “Se algum de nós extrapolou, foi no afã de buscar solução”, disse, numa alusão aos confrontos com o governador de São Paulo João Doria (PSDB-SP) em torno da Coronavac, vacina chinesa que está sendo desenvolvida pelo instituto Butantan.
O plano federal prevê vacinar grupos prioritários até junho de 2021 e imunizar toda a população até a metade de 2022. A Coronavac foi incluída no plano junto a outras vacinas das quais o governo afirma que comprará 350 milhões de doses. No documento, é mencionado um memorando de entendimentos para aquisição do imunizante do firmado entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo que havia sido desautorizado por Bolsonaro em outubro. Doria não estava presente na solenidade, que contou com a participação de Ronaldo Caiado (DEM-GO), Fátima Bezerra (PT-RN) e Helder Barbalho (MDB-PA), entre outros.
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