Os cálculos políticos e econômicos na crise hídrica e elétrica
Marcelo Roubicek
26 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h19)O ‘Nexo’ reúne medidas tomadas pelo governo Bolsonaro, que teme em 2021 repetição de cenário vivido por FHC 20 anos antes. Racionamento segue sendo palavra proibida
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Jair Bolsonaro (à esq.), Paulo Guedes (ao centro) e Bento Albuquerque (à dir.) em evento em Brasília
O governo voltou a anunciar medidas contra a crise elétrica no país neste final de agosto de 2021. As ações incluem incentivos para economia de energia em grandes empresas, estabelecimento de metas de consumo em prédios públicos e novas regras para reservatórios de usinas hidrelétricas no Nordeste.
A palavra racionamento, no entanto, segue sendo evitada pela equipe do presidente Jair Bolsonaro. Na quarta-feira (25), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, repetiu a máxima adotada desde o início da crise: “ Não trabalhamos com essa hipótese ”. A conta de luz dos brasileiros, enquanto isso, está lá em cima: segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a energia elétrica residencial subiu em média 9,4% entre janeiro e julho de 2021.
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