Como o laudêmio entra no debate do desastre de Petrópolis
Mariana Vick
18 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h23)Herdeiros da antiga família real recebem valor sobre transações de imóveis na cidade, fundada por Dom Pedro 2º no século 19. Políticos cobram que recursos sejam revertidos para pessoas afetadas pelas chuvas
Deslizamento de terra é visto de uma igreja, usada como abrigo para deslocados, no Morro da Oficina, em Petrópolis
Com o desastre causado por fortes chuvas na terça-feira (15) em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, usuários nas redes sociais cobraram que o laudêmio, pagamento dado ainda hoje aos herdeiros da família real portuguesa na cidade, seja direcionado para remediar os estragos deixados pela tragédia.
Conhecido também como “taxa do príncipe”, o laudêmio em Petrópolis é uma cobrança feita pela família Orleans e Bragança sobre a venda de imóveis na cidade, onde Dom Pedro 2º mantinha uma fazenda no século 19. Considerado legítimo pelos herdeiros do monarca, o pagamento é questionado por políticos e habitantes do município. Em outras cidades do país, o governo federal e a Igreja Católica também cobram pagamento de laudêmios.
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