Expresso

Rússia e Ucrânia: como a guerra é vista politicamente no Brasil

Juliana Sayuri

01 de março de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h24)

De críticas à Otan para justificar a invasão russa ao discurso radical de ‘ucranização’ nacional, guerra no Leste Europeu repercute no país, que tem eleições marcadas para outubro

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FOTO: CARLA CARNIEL/REUTERS

Manifestantes protestam contra a guerra na Ucrânia em São Paulo

Manifestantes protestam contra a guerra na Ucrânia em São Paulo

Arthur do Val, deputado estadual paulista pelo Podemos e conhecido como “Mamãe Falei” , e Renan Santos , o coordenador do MBL (Movimento Brasil Livre), anunciaram na segunda-feira (28) que iriam atravessar a Eslováquia rumo à Ucrânia para cobrir o conflito para mostrar “ outra narrativa ”. Eles criticam a posição do presidente Jair Bolsonaro em relação à guerra e dizem que bolsonaristas estão tentando “justificar” a invasão russa à Ucrânia .

Embora o Brasil tenha se posicionado contra o ataque russo na Assembleia-Geral das Nações Unidas, Bolsonaro vem dizendo que o país continuará neutro no conflito .O descompasso entre a posição oficial e as declarações do presidente também indica interpretações confusas em relação às disputas político-ideológicas da guerra, entre os alinhamentos à direita ou à esquerda de Rússia e Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, é aplaudido por alas da extrema direita mundial e, ao mesmo tempo, foi defendido por vozes de esquerda.

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