Expresso

O FNDE nas mãos do centrão. E as suspeitas sobre o uso de verbas

Isabela Cruz

07 de abril de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h26)

Fundo que garante dinheiro para o ensino básico está envolvido no escândalo dos pastores, no sobrepreço em edital para compra de ônibus escolares e em gastos sem critério em redutos eleitorais

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 14.SET.2021

Lira e Nogueira conversam escondendo a boca com as mãos, atrás de Bolsonaro

O presidente da República Jair Bolsonaro (primeiro plano), o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), à esq., e o ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira (PP-PI)

Responsável por repasses federais que garantem o funcionamento do ensino básico nos municípios do Brasil, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) tem acumulado uma série de suspeitas, que incluem acusações de pedidos de propina para acesso a verbas, brechas para superfaturamento e favorecimento de redutos eleitorais de parlamentares.

O fundo, que tem orçamento maior do que o de vários ministérios, está nas mãos de partidos do centrão desde meados de 2020, quando Jair Bolsonaro garantiu sustentação política por meio da distribuição de cargos e verbas para esse grupo de partidos, entre os quais o PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e o PL, legenda atual do presidente.

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