Como a guerra na Ucrânia atrai Suécia e Finlândia para a Otan
João Paulo Charleaux
12 de abril de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h27)Cláusula de autodefesa coletiva se tornou valiosa diante da concretização das ameaças russas contra ucranianos. Invasão levantou temor de que o mesmo um dia possa ocorrer com outros países da região
Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em exercício militar na Noruega, com participação de forças finlandesas e suecas
A invasão da Rússia à Ucrânia aumentou a pressão dos partidos de oposição sobre os governos da Suécia e da Finlândia para que esses países passem a fazer parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Com isso, o número de membros da aliança militar ocidental subiria de 30 a 32.
O principal interesse é no artigo 5º da Carta da Otan, que determina que um país-membro da aliança deverá ser protegido militarmente por todos os demais, caso seja atacado. A cláusula de autodefesa coletiva tornou-se valiosa diante da concretização das ameaças russas contra a Ucrânia, o que levantou o temor de que o mesmo um dia possa ocorrer com outros países da região.
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