Quem são os neoluditas. E o que eles reivindicam
Cesar Gaglioni
25 de outubro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 22h11)Movimento sem liderança definida tenta resistir em meio ao crescimento das grandes empresas de tecnologia
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Por anos, Brian Merchant foi um dos maiores jornalistas de tecnologia dos Estados Unidos. Escrevendo para veículos como The Verge e Los Angeles Times, ele foi uma testemunha ocular do crescimento acelerado do Vale do Silício nos anos 2000 e 2010. Atualmente, Merchant se considera um neoludita.
O escritor lançou em outubro, nos EUA, o livro “Blood in the Machine” (Sangue na máquina, em tradução livre, inédito no Brasil). Nele, Merchant conta a história dos luditas do século 19 – movimento de trabalhadores ingleses que se opuseram à implementação de máquinas industriais nas fábricas – e do início do século 21, com a chegada de smartphones, redes sociais, inteligências artificiais e outras tecnologias. A tese central de Merchant é que os luditas não merecem a má fama que ganharam ao longo dos anos e que a sociedade se beneficiaria de um movimento neoludita massificado.
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