Como foi a atuação da Polícia Federal no caso Marielle Franco
Isadora Rupp
26 de março de 2024(atualizado 26/03/2024 às 23h08)Tentativas de federalização e colaborações com a PF ocorreram nos seis anos de apuração do crime até prisão dos mandantes. Relatório de agentes federais vê sabotagem direta da Polícia Civil
Temas
Compartilhe
Suspeitos de serem os mandantes do assassinato de Marielle Franco descem de avião da PF em Brasília.
A prisão dos três suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco em 2018 foi realizada, no domingo (24), pela Polícia Federal.
Originalmente sob competência da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, a investigação do crime foi marcada por idas e vindas e pedidos de federalização para afastar a apuração de um ambiente de suspeitas. O relatório da PF mostra uma série de sabotagens praticadas pela Polícia Civil do Rio para evitar a elucidação do caso.
Essa estratégia teria sido levada a cabo pelo delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio e um dos detidos junto com os irmãos Brazão. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, e seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União Brasil, são suspeitos de serem os mandantes do crime. As defesas dos três negam envolvimento.
Neste texto, o Nexo explica os principais momentos em que a Polícia Federal participou da apuração do crime durante os governos Michel Temer (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também analisa com pesquisadoras o papel do Executivo federal em relação à elucidação do crime.
NEWSLETTER GRATUITA
Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia
Gráficos
O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você
Navegue por temas