Expresso

Como a ‘conciliação’ do marco temporal agrava a crise indígena

Mariana Vick

06 de agosto de 2024(atualizado 09/08/2024 às 13h55)

Enquanto Supremo Tribunal Federal rediscute tese ruralista que já considerou inconstitucional, indígenas Guarani-kaiowá são alvo de ataques de fazendeiros em área de Mato Grosso do Sul

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FOTO: Adriano Machado/REUTERS - 26.jun.2019Homem do povo Kaiowá em um protesto em Brasília pelo direito de demarcação das terras indígenas

Homem Guarani-Kaiowá em um protesto em Brasília pelo direito de demarcação das terras indígenas

O Tribunal Regional da 3ª Região suspendeu na segunda-feira (5) uma ordem de reintegração de posse emitida duas semanas antes na terra Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, Mato Grosso do Sul. A área ocupada pelo povo Guarani-kaiowá foi alvo de um cerco de fazendeiros no começo de agosto. Jagunços feriram indígenas a bala.

As disputas por territórios reivindicados pelos Guarani-kaiowá não são novas no estado. Os conflitos recentes, no entanto, são marcados pela adição de um novo elemento: o marco temporal. Os impasses em Brasília sobre a tese ruralista que restringe a demarcação de terras incentivam a instabilidade e a violência, segundo ativistas e indigenistas.

Neste texto, o Nexo explica o que marca os ataques recentes contra os Guarani-kaiowá e qual é o histórico de disputas envolvendo as terras reivindicadas em Mato Grosso do Sul. Mostra também como a tese do marco temporal agrava esse cenário. 

O que marca os ataques na região

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