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Bolsonaro diz a ministros que indicará André Mendonça ao STF

Da Reuters

06 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h13)

Pastor presbiteriano, o atual advogado-geral da União já era considerado forte candidato a ser o nome ‘terrivelmente evangélico’ prometido pelo presidente para assumir a vaga do ministro Marco Aurélio Mello

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FOTO: MARCOS CORRÊA/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

André Mendonça fala para microfone

André Mendonça, advogado-geral da União, na sua posse em abril de 2021

O presidente Jair Bolsonaro disse a ministros nesta terça-feira (6) que indicará o advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria compulsória do ministro Marco Aurélio Mello,que deixa a corte em 12 de julho. A informação foi confirmada pela agência de notícias Reuters.

Mendonça é pastor presbiteriano e já era considerado o mais forte candidato à escolha de Bolsonaro, que prometeu um nome “ terrivelmente evangélico ” para o Supremo.

Em almoço com senadores do bloco parlamentar Vanguarda nesta terça (6), Mendonça confirmou que a indicação do presidente ocorreu durante reunião ministerial pela manhã, também de acordo com a agência Reuters. O advogado-geral da União disse ainda que estará sempre aberto ao diálogo, sinalizando uma tentativa de quebrar eventuais resistências ao seu nome no Senado.

Para assumir a cadeira de Marco Aurélio no Supremo, Mendonça terá de ser aprovado pelos senadores em votação secreta, depois de uma sabatina na Comissão de Constituição de Justiça da Casa. Esta é a segunda vaga no STF aberta durante a gestão Bolsonaro. Em 2020, o presidente indicou o ministro Nunes Marques para suceder Celso de Mello, que também se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos.

Considerado um aliado fiel de Bolsonaro , Mendonça já foi duas vezes nomeado para o cargo de advogado-geral da União, responsável pela defesa institucional do presidente e das políticas do governo federal. A primeira no início do governo, em janeiro de 2019. E m abril de 2020, ele assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída de Sergio Moro da pasta. Voltou à AGU em março de 2021, com a reforma ministerial que alçou Anderson Torres ao Ministério da Justiça.

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