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Copa América trouxe nova cepa do coronavírus ao Brasil

Da Redação

12 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h13)

Instituto Adolfo Lutz identificou em jogadores estrangeiros dois casos da variante B.1.621, identificada pela primeira vez na Colômbia. Especialistas alertaram para chegada de novas mutações no torneio

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FOTO: HENRY ROMERO/REUTERS – 26.JUN.2019

Seleção brasileira durante treino em Porto Alegre

Seleção brasileira durante treino em Porto Alegre

A Copa América trouxe ao menos uma nova variante do novo coronavírus ao Brasil: a B.1.621, cepa identificada pela primeira vez na Colômbia. Segundo análise genética feita pelo Instituto Adolfo Lutz, ela foi responsável por dois casos de covid-19 detectados em jogadores de seleções que participaram do torneio.

O laboratório identificou a variante em amostras do vírus colhidas de um atleta colombiano e de um equatoriano, que tiveram covid-19 no Mato Grosso do Sul. As seleções dos dois países se enfrentaram em Cuiabá em 13 de junho. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo .

A possibilidade de que equipes estrangeiras trouxessem novas cepas do coronavírus ao Brasil foi um dos motivos pelos quais especialistas criticaram a realização da Copa América no país. O torneio teve início em 13 de junho e terminou no sábado (10), quando a Argentina derrotou o Brasil por 1 a 0 na decisão.

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casos de covid-19 foram identificados em pessoas ligadas à Copa América até 24 de junho, segundo balanço da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo

Identificada pela primeira vez na Colômbia, a variante B.1.621 também foi encontrada no Caribe, EUA e Europa. A OMS (Organização Mundial da Saúde) a classifica como uma variante de interesse, mas diz que faltam estudos para entender o quanto ela é transmissível ou letal.

Existe uma diferença entre variantes de interesse, como a B.1.621, e variantes de preocupação , como a gama (identificada em Manaus) e a delta (na Índia). Variantes de preocupação são classificadas assim por serem mais transmissíveis, virulentas e resistentes a medidas de proteção, segundo a OMS.

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