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Bolsonaro troca ministro de Minas e Energia após alta do diesel

Da Redação

11 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h29)

Presidente exonera almirante Bento Albuquerque do comando de pasta à qual a Petrobras está vinculada e nomeia Adolfo Sachsida, assessor de Paulo Guedes. Mudança ocorre dois dias depois de a estatal anunciar aumento no preço do combustível

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FOTO: PILAR OLIVARES/REUTERS – 06.NOV.2019

Bento Albuquerque fala ao microfone.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o almirante Bento Albuquerque do cargo de ministro de Minas e Energia e nomeou para o seu lugar Adolfo Sachsida, assessor especial do Ministério da Economia. O decreto oficializando a troca foi divulgado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (11).

A publicação aponta que a exoneração ocorreu a pedido do militar, mas ocorre dias após Bolsonaro voltar a criticar a política de preços da Petrobras, vinculada ao ministério de Minas e Energia. Em 5 de maio, o presidente disse que não admitiria mais aumentos no valor dos combustíveis, que se acumulam há meses. Na segunda-feira (11), a estatal anunciou um reajuste de 8,9% no preço do litro do diesel, que já acumula altas de 50% desde o início de 2022.

Albuquerque era um dos cinco ministros que estavam no cargo desde o início do mandato de Bolsonaro. Ao longo da sua passagem pelo cargo, teve que lidar com uma crise elétrica que acarretou o aumento das contas de luz ao longo de 2021, além das seguidas altas no preço dos combustíveis.

Sachsida, seu substituto, é um nome próximo de Paulo Guedes. Antes de se tornar o titular de Minas e Energia, ele foi chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia e Secretário de Política Econômica da pasta. Participou da campanha de Bolsonaro para presidente e 2018 e era funcionário de carreira do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) desde 1997.

Antes de trocar o comando do Ministério de Minas e Energia, Bolsonaro já havia demitido dois presidentes da Petrobras devido a aumentos nos preços: Roberto Castello Branco, em fevereiro de 2021, e Joaquim Silva e Luna, em março de 2022.O atual chefe da companhia, José Mauro Coelho, já disse que não irá alterar a política de preços da empresa, que acompanha os valores do barril de petróleo no mercado internacional.

Com informações da Reuters

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