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Inflação desacelera em maio e acumula 11,73% em 12 meses

Da Redação

09 de junho de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h32)

Índice foi de 0,47%, no nono mês seguido em que a alta acumulada fica acima de dois dígitos. Resultado é melhor que expectativa do mercado

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FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

Uma calculadora junto com uma moeda e notas de dinheiro

Uma calculadora junto com uma moeda e notas de dinheiro

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no Brasil, foi de 0,47% em maio , segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (9). Esse resultado mostra uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a alta geral dos preços ficou em 1,06%.

A inflação de maio também é inferior àquela registrada no mesmo mês do ano passado, que foi de 0,83%. Além disso, essa é a primeira vez que o índice não ultrapassa 1% desde janeiro e a menor variação ocorrida ao longo de um mês desde a alta de 0,31% em abril de 2021. Mesmo com essa desaceleração, a soma do IPCA dos 12 meses mais recentes ficou em 11,73%. Esse é o nono mês seguido em que esse dado fica em dois dígitos.

Esses resultados são melhores do que as expectativas do mercado. Uma estimativa calculada pelo Valor Data projetava altas de 0,59% em maio e de 12,13% levando em consideração o acúmulo ao longo dos 12 meses mais recentes.

O grupo de produtos ou serviços que apresentou a maior alta nos preços em maio foi o de vestuário (2,11%), seguido por transportes (1,34%), saúde e cuidados pessoais (1,01%), comunicação (0,72%), artigos de residência (0,66%), despesas pessoais (0,52%), alimentação e bebidas (0,48%) e educação (0,06%). Além disso, houve variação negativa de 1,7% na área de habitação.

Entre as 17 capitais cujos preços dos produtos e serviços em maio foram analisados pelo IBGE, Fortaleza (1,41%) e Salvador (1,29%) tiveram os aumentos mais expressivos. Já Rio Branco (0,21%) teve a menor alta e a Grande Vitória (- 0,08%) apresentou uma variação negativa de preços.

A inflação acumulada de 2022 até maio é de 4,78%. Segundo a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central na segunda-feira (6), a atual média das expectativas do mercado para o período de janeiro a dezembro de 2022 é de 8,89% . O Banco Central tem a meta de manter entre 2% e 5% no ano, tendo como centro 3,5%. Se as projeções forem concretizadas,o teto da meta será superado pelo segundo ano consecutivo.

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