Datafolha: cenário das intenções de voto é estável
Da Redação
14 de outubro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h45)Novo levantamento mostra que candidatos à Presidência mantiveram intenções de voto em comparação com pesquisa anterior. Lula tem 49%, enquanto Bolsonaro tem 44%
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Bandeiras dos candidatos à presidência Lula (PT) e Bolsonaro (PL)
A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14) mostra Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, com 49% das intenções de voto, na frente de Jair Bolsonaro, do PL, que pontua 44%, na disputa pelo segundo turno das eleições, que acontece em 30 de outubro. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa anterior , divulgada em 7 de outubro, apresentava os mesmos números do levantamento desta sexta.Nos chamados votos válidos, que são aqueles em que são excluídos os votos nulos e brancos, Lula tem 53%, enquanto Bolsonaro pontua 47%.
O levantamento foi encomendado pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-01682/2022. O Datafolha ouviu 2.898 pessoas em 180 municípios entre quinta (13) e sexta-feira (14).
Esse é o primeiro levantamento do Datafolha divulgado após o feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida, na quarta-feira (12), quando os dois candidatos participaram de eventos de campanha pelo país que tiveram forte repercussão. Bolsonaro esteve em Aparecida , em São Paulo, e parte de seus apoiadores causaram confusões no local. Já Lula esteve no Rio de Janeiro, em locais como Belford Roxo e a comunidade do Complexo do Alemão .
Desde os resultados do primeiro turno presidencial, realizado em 2 de outubro, quando Lula obteve 48,4% e Bolsonaro 43,2% dos votos, apoiadores do atual presidente e ele próprio têm desacreditado os institutos de pesquisa.
Na quinta-feira (13), o ministro do Supremo Alexandre de Moraes barrou um inquérito da Polícia Federal e uma investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) contra os institutos de pesquisa por suposta formação de cartel e manipulação de mercado. As ações haviam sido pedidas pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, e pelo presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, a partir de uma solicitação de Bolsonaro.
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