Rede social Koo quer contratar funcionários demitidos do Twitter
Da Redação
18 de novembro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h49)Usuários insatisfeitos com gestão do bilionário Elon Musk estão migrando para plataforma de microblog indiana. No Brasil, site foi o segundo assunto mais pesquisado no Google
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Os logotipos do aplicativo Twitter e Koo são vistos no smartphone
O cofundador da rede social Koo,Mayank Bidawatka, disse nesta sexta-feira (18) que a empresa irá contratar ex-funcionários do Twitter. O anúncio foi feito após centenas de trabalhadores terem se demitido da rede social americana insatisfeitos com a gestão do novo dono da plataforma, o bilionário Elon Musk.
Com a declaração, Bidawatka mira atrair os usuários do Twitter que também estão descontentes com a rede. O Koo é uma das plataformas que se tornaram um refúgio de tuiteiros que querem parar de usar o microblog americano após anúncios recentes feitos por Musk. Após assumir o controle da empresa, o bilionário demitiu metade dos 7.500 funcionários da plataforma, anunciouo fechamento do escritório do Twitter, criou uma taxa para quem quer ter o perfil verificado e fez um ultimato à equipe para que se comprometessem a “longas jornadas [de trabalho] de alta intensidade”.
Assim como o Twitter, o Koo também funciona como um microblog. Nele, os usuários podem fazer postagens de até 500 caracteres. Apesar de ainda não estar disponível em português, a plataforma ganhou espaço entre os brasileiros e foi o segundo assunto mais pesquisado no país no Google na sexta-feira (18), com mais de 100 mil buscas de acordo com o Google Trending.A popularidade do Koo com o público brasileiro fez com que o site da plataforma ficasse fora do ar na sexta-feira.
Fundado por Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidwatka em 2019, o Koo foi criado para oferecer um serviço de microblogging em línguas indianas – além do hindi, a plataforma tem outras nove opções de idiomas falados na Índia. A rede ganhou notoriedade em 2021 após figuras políticas indianas terem migrado para o Koo em resposta ao posicionamento do Twitter de não bloquear as contas de jornalistas e ativistas que supostamente estariam espalhando desinformação.
No mesmo ano, o Koo também ganhou espaço na Nigéria , onde o Twitter foi banido temporariamente por ter apagado uma postagem do presidente do país, Muhammadu Buhari, sob a justificativa que ela violava as políticas de uso da rede. À época, a rede ficou conhecida por atrair países onde os governos eram adeptos a políticas controle das redes sociais.Atualmente, a empresa é a segunda maior rede social de microblog do mundo.
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