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Agronegócio puxa alta de 1,9% do PIB no primeiro trimestre

Da Redação

01 de junho de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h25)

Setor cresce 21,6%, no melhor resultado da série iniciada em 1996. Número foi impulsionado pela safra recorde da soja e por outros produtos como o milho

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FOTO: ROBERTO SAMORA/REUTERS – 24.MAR.2018

Máquina agrícola carrega caminhão com soja

Caminhão é carregado com soja em fazenda em Porto Nacional, no Tocantins

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teve crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o final de 2022. O resultado, puxado pelo forte desempenho do agronegócio, foi o melhor para um trimestre desde o final de 2020. O dado foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (1°).

ALTA

Variação trimestral do PIB, vs trimestre anterior. Alta de quase 2% no começo de 2023, a maior desde os mais de 3% no final de 2020.

A agropecuária foi, de longe, o setor que mais se expandiu entre janeiro e março. Enquanto os serviços cresceram 0,6% e a indústria recuou 0,1%, as atividades no campo tiveram a maior alta trimestral desde o início da série histórica do IBGE, em 1996.

21,6%

foi o crescimento do agro no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o final de 2022

Na comparação com o mesmo período de 2022, o agronegócio também teve forte expansão: 18,8%. O número foi impulsionado pela safra recorde da soja . Outros produtos como o milho e a mandioca também contribuíram para o resultado.

Outra maneira de medir o PIB é pela ótica da demanda. Tudo o que os setores de serviços, indústria e agropecuária produzem é consumido internamente ou vendido para o exterior. Por essa perspectiva, o investimento teve queda de 3,4% nos primeiros meses do ano — isso ocorreu em um cenário de juros altos, criticados por Luiz Inácio Lula da Silva. Você pode ler mais sobre os argumentos do presidente neste Expresso do Nexo , de fevereiro de 2023.

O consumo das famílias, por sua vez, teve aumento de 0,2% na comparação com o último trimestre de 2022. Frente a um ano antes, a alta foi de 3,5%, o que pode ser explicado em boa medida pela inflação mais baixa. Entenda essa desaceleração dos preços neste Expresso de abril de 2023.

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