Agência russa diz que grupo Wagner foi tirado da guerra
Da Redação
29 de junho de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h27)Mercenários não assinaram contrato com governo para continuar lutando na Ucrânia. Dias antes, tropas protagonizaram um motim. Líder dos combatentes está em Belarus
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Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário russo Wagner
Autoridades russas disseram à agência Tass, estatal de notícias do país, que o grupo Wagner não vai lutar mais na guerra contra a Ucrânia.
O motivo alegado é que as tropas paramilitares se recusaram a assinar um contrato com o Ministério da Defesa do governo Vladimir Putin.
25 mil
é o número de combatentes do grupo Wagner na Ucrânia, segundo seu líder,Yevgeny Prigozhin
O grupo Wagner ajudou Putin a tomar a Criméia da Ucrânia em 2014 e está presente em outras frentes pelo mundo onde a Rússia mantém interesses geopolíticos, como mostrou a BBC Brasil.
Também presentes na invasão do território ucraniano a partir de fevereiro de 2022, os mercenários, liderados por Yevgeny Prigozhin, promoveram um motim contra Putin em 23 de junho, abalando o governo do presidente russo, como mostrou o Nexo num Expresso .
Houve tentativas de acordo, mas Prigozhin acabou exilado em Belarus. Ele e Putin são conhecidos de longa data, como contou o podcast Durma com Essa.
Um dos principais motivos da briga foi a tentativa do governo russo de incorporar os mercenários às forças oficiais.
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