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Governo oficializa concurso unificado para servidores

Da Redação

29 de setembro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 22h08)

Modelo prevê prova simultânea em todo o país para acesso a órgãos e entidades da administração. Ideia é promover igualdade de oportunidades. Meta é preencher 6.590 vagas

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FOTO: RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

Um decreto publicado nesta sexta-feira (29) regulamentou o concurso nacional unificado, que cria uma prova única para acesso a órgãos e entidades da administração federal. O modelo é inspirado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Os candidatos poderão concorrer a diferentes cargos públicos, desde que sejam numa mesma área de atuação. A meta é preencher6.590 vagas. A taxa de inscrição também é única. A prova deve ser aplicada em fevereiro de 2024.

180

é o número de cidades em que o concurso nacional unificado deve ser aplicado em fevereiro de 2024, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, afirmou que 20 órgãos do governo federal aderiram ao concurso unificado, conforme registrou o site Poder360. Os setores da administração que não aderiram voluntariamente continuam a fazer suas provas separadamente.

A ideia do concurso unificado é reduzir os problemas do modelo descentralizado de entrada no serviço público, em que cada um dos diversos órgãos da burocracia federal faz sua própria prova quando precisa contratar servidores, como mostrou o Nexo num Expresso .

Nessa estrutura, órgãos com menos recursos, financeiros e de pessoal, têm dificuldades para:

  • Elaborar editais convocatórios técnica e juridicamente adequados
  • Contratar as melhores bancas do país para a realização das provas
  • Garantir que os exames serão feitos em diferentes localidades do Brasil

Os participantes de concursos, por sua vez, se quiserem concorrer a vagas em mais de um órgão, precisam:

  • Preparar-se para diferentes perfis de avaliações
  • Pagar diferentes taxas de inscrição
  • Viajar para os diferentes locais das provas

Segundo Fernando de Souza Coelho, professor de Administração Pública da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (Universidade de São Paulo), todos esses problemas deixam a administração pública do país menos diversa e representativa e afastam candidatos que poderiam ser vocacionados para os cargos.

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