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Desmatamento na Amazônia cai 22,3% em 1 ano, diz Inpe

Da Redação

09 de novembro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 22h12)

Dados do Prodes mostram que desmate entre agosto de 2022 e julho de 2023 foi o menor registrado desde 2018. Sistema de monitoramento é considerado o mais exato em território brasileiro

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 20.JAN.2023

Grandes troncos de árvores empilhados na horizontal. Dois agentes do Ibama medem o diâmetro dos troncos.

Agentes do Ibama fazem operação contra o desmatamento em Placas, no Pará

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) disse nesta quinta-feira (9) que o desmatamento na Amazônia diminuiu 22,3% entre agosto de 2022 e julho de 2023, em comparação ao mesmo período anterior. O dado foi revelado pelo Prodes, sistema de monitoramento considerado o mais exato em território brasileiro.

O resultado é o primeiro desde 2018 em que a área desmatada na região amazônica fica abaixo dos 10 milkm².

9.001 km²

foi a área desmatada em solo brasileiro entre agosto de 2022 e julho de 2023

Na cerimônia de apresentação dos dados, Marina Silva ressaltou que aredução do desmate na Amazônia pode ser atribuída principalmente ao aumento da fiscalização. “O Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] aumentaram em quase 200% a sua capacidade de fiscalização”, disse a ministra do Meio Ambiente, como contou o jornal Folha de S.Paulo.

A taxa, apesar de estar longe da menor já registrada – 4,6 mil km², em 2012 – representa uma vitória para o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu prometendo o desmatamento zero no país até 2030 e viu, no primeiro trimestre de 2023, o desmate aumentar, como registrou o podcast Durma com Essa à época.

Apesar de os níveis de desmatamento na Amazônia terem diminuído, a região lida com outro problema: as secas intensas, potencializadas pelo fenômeno El Niño. Mais de 200 mil pessoas foram atingidas até agora pela estiagem só no estado do Amazonas, como o Nexo contou num Expresso .

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