Em 2022, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como fundo eleitoral, será de 4,96 bilhões de reais. O dinheiro, que é público, é distribuído entre os partidos políticos com a finalidade exclusiva de ser utilizado nas eleições deste ano.

O União Brasil, formado a partir da fusão entre DEM e PSL, será o maior beneficiado do fundo, com 782,5 milhões de reais. Na sequência, vem PT (503,3 mi), MDB (363,3 mi), PSD (349,9 mi) e PP (344,8 mi). Esses cinco partidos somam 47,2% do total do fundo eleitoral.

O critério de distribuição do fundo segue uma fórmula que leva em conta o desempenho nas eleições anteriores. Distribui-se 35% de acordo com a votação para deputados em 2018, 48% de acordo com a representação na Câmara e 15% com a representação no Senado.

São distribuídos igualmente apenas 2% dos recursos. Partidos que não elegeram deputados ou senadores recebem 3,1 milhões, equivalente a sua cota dentro do valor distribuído igualmente.

Os partidos podem abrir mão do fundo eleitoral, devolvendo os recursos para o Tesouro Nacional. Segundo o TSE, o Novo renunciou aos valores que teria direito dentro do prazo limite. Os partidos devem devolver os recursos que não forem utilizados durante a campanha.

O fundo eleitoral surgiu em 2017 após a proibição do financiamento de campanhas por empresas, prática que ficou associada com a corrupção de agentes públicos. Os valores para 2018 foram de 1,7 bilhão, valor que mais do que dobrou para 2022.

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