A leniência militar diante da politização de membros da ativa
Letícia Arcoverde
25 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h20)Enquanto cresce preocupação com a adesão de policiais a manifestações bolsonaristas de 7 de Setembro, denúncias sobre participação de oficiais das Forças Armadas em atos políticos são arquivadas sem apuração
Nesta quarta-feira (25), Dia do Soldado, uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Ministério Público Militar arquivou em menos de um mês dois procedimentos que apuravam a participação de oficiais em atividades político-partidárias, algo vedado a membros da ativa das Forças Armadas. Entre eles, a ida do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, a uma motociata do presidente Jair Bolsonaro. A leniência ocorre enquanto cresce a preocupação com a adesão de policiais militares aos atos de 7 de Setembro, que apoiam pautas bolsonaristas como a destituição de ministros do Supremo e o voto impresso como condicionante para a realização das eleições de 2022. O “Durma com essa” fala desse cenário e traz análises das pesquisadoras Anaís Passos, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Ana Penido, da Universidade Estadual de São Paulo, sobre como as decisões da Justiça Militar sobre oficiais podem influenciar a conduta de patentes mais baixas. O programa também tem participação da redatora Isabela Cruz , que comenta a recondução de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República, e do repórter especial João Paulo Charleaux , que fala sobre a relação de Rússia e China com o Afeganistão.
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Colaborou Roberto Soares
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