‘Copa América reforça narrativa negacionista de Bolsonaro’
Marcelo Roubicek
12 de junho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h10)O ‘Nexo’ conversou com a historiadora Lívia Gonçalves Magalhães para entender a dimensão da crise na seleção e da ação do governo brasileiro para receber o torneio de futebol
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Bolsonaro posa com jogadores e com a taça após a conquista da Copa América de 2019 pela seleção
A Copa América 2021 começa neste domingo (13), duas semanas após o anúncio do Brasil como sede . Essa decisão veio em função da desistência de Colômbia e Argentina de receber o torneio – a primeira pelos protestos no país, a segunda pela piora da pandemia. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) teve aval crucial e colaboração ativa do presidente Jair Bolsonaro para trazer a competição ao país, mesmo em meio ao descontrole da emergência sanitária . O jogo de estreia é entre Brasil e Venezuela, que teve 13 integrantes da sua delegação diagnosticados com a covid-19 na véspera da partida, incluindo 8 jogadores.
Em poucos dias, após o anúncio da vinda do torneio ao Brasil, a crise tomou conta da CBF e da Copa América. Comissão técnica e jogadores da seleção brasileira expressaram sua insatisfação pela forma como a decisão de receber o torneio foi tomada. Um boicote foi brevemente ensaiado, mas descartado – os jogadores acabaram publicando um manifesto com ressalvas à competição, mas sem mencionar a pandemia.
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