‘Processos são usados para inibir e constranger jornalistas’
Juliana Sayuri
10 de março de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h24)Advogada Taís Gasparian, fundadora da associação-instituto Tornavoz, fala ao ‘Nexo’ sobre como ataques e ações contra a imprensa prejudicam a liberdade de expressão no Brasil
Jornalistas trabalham na redação do jornal Folha de S.Paulo, em 2018
De agressões físicas, ameaças e declarações que buscam difamar profissionais a tentativas de limitar a liberdade de expressão, o jornalismo e os jornalistas brasileiros estão sob ataque em várias frentes. O relatório anual da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) registrou um recorde de investidas contra veículos e profissionais da imprensa em 2021 – foram 430 casos, 34% deles protagonizados pelo presidente Jair Bolsonaro.
Levantamento mais recente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), realizado com apoio do Global Media Defence Fund, da Unesco, e divulgado em março de 2022, identificou um aumento de 79% nos ataques específicos a profissionais mulheres em 2021 ante o ano anterior. Mais da metade (52%) dos 119 episódios registrados foram responsabilidade de autoridades públicas.
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