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Cais do Valongo pode se tornar Patrimônio da Humanidade. Qual a sua importância para a história negra

André Cabette Fábio

25 de outubro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 07h52)

Historiadores calculam que entre 500 mil e 1 milhão de escravos chegaram ao Brasil pelo local

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FOTO: REPRODUÇÃO

Quadro de 1822-1825 de Johann Moritz Rugendas mostrando o controle na alfândega de africanos escravizados recém chegados ao Rio

Quadro de 1822-1825 de Johann Moritz Rugendas mostrando o controle na alfândega de africanos escravizados recém chegados ao Rio

Dos cerca de 10 milhões de escravos africanos que aportaram nas Américas entre os séculos 15 e 19, aproximadamente 4 milhões vieram para o Brasil. A maior parte destes chegou  no Rio de Janeiro. Até 1774 eles desembarcavam em uma região que fica entre a Praça 15 e o que é hoje o Aeroporto Santos Dumont. As mulheres e homens que sobreviviam à viagem desciam nus e imundos dos navios negreiros depois de um trajeto de  três meses sem banho.

Com frequência doentes, podiam ser vistos e comprados no centro do Rio de Janeiro, na Rua Direita , atualmente rua Primeiro de Março, onde fica o Centro Cultural Banco do Brasil. Com o objetivo de poupar os transeuntes, o Marquês de Lavradio determinou em 1774 que o tráfico negreiro fosse transferido para trás do morro do São Bento, na Praia do Valongo, que se estendia até a Praça da República.

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