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O que é a nova onda da ‘body neutrality’, um meio termo entre odiar e amar o próprio corpo

Juliana Domingos

17 de abril de 2017(atualizado 02/01/2025 às 20h53)

O discurso que prega que amemos nossos corpos se alastrou. Mas há quem defenda outra abordagem: neutra, de aceitação e sem culpa

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FOTO: TARA MCFARLANE/FLICKR / CREATIVE COMMONS

O objetivo do ‘body neutrality’ é simples: não odiar o próprio corpo

Discursos recentes, feministas e de combate à gordofobia, têm encorajado mulheres a amarem seus corpos. Essa atitude positiva em relação ao próprio corpo é proposta e percebida como um ato revolucionário. O objetivo é empoderar as mulheres e questionar o padrão que define o culto à magreza como a única forma possível de beleza.

Há, no entanto, um movimento nos EUA que identifica problemas e simplificações nessa retórica. Ele quer substituir a positividade pela “body neutrality” (neutralidade corporal, em uma tradução literal). Isso mostra que a onda de amar o próprio corpo, chamada em inglês de “body positivity”, já passa por uma revisão no país.

A principal questão é que a “body positivity” pode criar, muitas vezes, a obrigação de que se passe a ter uma atitude positiva sobre o próprio corpo. Ativistas e pesquisadores afirmam que isso é muito mais complexo do que uma mudança de mentalidade voluntária, possível de ser feita da noite para o dia .

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