Expresso

O que a 1ª missão no lado oculto da Lua achou em seu solo

Natan Novelli Tu

27 de fevereiro de 2020(atualizado 27/12/2023 às 18h21)

Imagens captadas por veículo não-tripulado mostram detalhes da superfície e do subsolo da parte do satélite que nunca aparece para quem está na Terra

Um estudo publicado nesta quarta-feira (26) por pesquisadores chineses e italianos revelou os dados coletados pelo rover chinês Yutu-2, que explora a superfície do lado oculto da Lua. O nome é dado à face do satélite que nunca fica virada para a Terra, já que sua rotação é sincronizada com a do planeta.

É a primeira vez que uma missão traz detalhes dos estratos subterrâneos do lado oposto. Em janeiro de 2019, a sonda chinesa Chang’e-4, que transportou o rover, foi também a primeira espaçonave da história a pousar nesta face da Lua.

Graças aos programas espaciais soviéticos e americanos do século 20, o lado visível da Lua já é bem catalogado. O que não é o caso do lado oculto que, fora alguns estudos geofísicos das missões Apollo, até então não tinha resultados com muita resolução .

Para compor o estudo, foi usada uma técnica chamada de radar de penetração. Nela, uma antena transmissora dispara ondas eletromagnéticas solo abaixo. De acordo com as propriedades geológicas da rocha que encontram, parte das ondas ricocheteiam e voltam ao radar receptor. As demais continuam descendo até também se refletirem.

Características do solo lunar

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