Quais os questionamentos ao maior estudo realizado sobre a cloroquina
Camilo Rocha
01 de junho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h42)Carta assinada por 140 pesquisadores contesta metodologia e dados de levantamento com 96 mil pacientes de covid-19. Periódico faz correções, mas diz que elas não comprometem conclusões
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Amostras de difosfato de cloroquina distribuídas pelo Ministério da Saúde
O maior estudo já feito a respeito dos efeitos da cloroquina e da sua derivada hidroxicloroquina em pacientes com covid-19 está sendo contestado por especialistas em alguns de seus aspectos. Amplamente divulgado pela imprensa, o levantamento publicado em 22 de maio analisou dados de 96 mil doentes de vários países.
Do total, 14.888 pacientes haviam recebido algum tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina, sozinhas ou em combinação com outros remédios. Segundo o estudo, em todas as situações houve aumento no risco de morte e de arritmias cardíacas graves. A conclusão do trabalho foi de que a “segurança e benefícios” da cloroquina e sua derivada hidroxicloroquina tiveram “avaliação ruim” quando usadas no tratamento da covid-19.
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