Expresso

Cinema: o público e a crítica cada vez mais distantes

Cesar Gaglioni

27 de janeiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h20)

Casos recentes como ‘Não olhe para cima’ e ‘Matrix’ acirram disputa entre espectadores e especialistas da área

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FOTO: NIKO TAVERNISE /NETFLIX

Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence vivem uma dupla de cientistas em "Não Olhe Para Cima": eles enfrentam negacionismo e fake news para alertar população e autoridades.

Os atores Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence em ‘Não olhe para cima’

“Na noite passada, estive no reino das sombras”, escreveu o jornalista russo Maxim Gorky em 1896. “Encontrava-me no Aumont e vi o cinematógrafo de Lumière: trata-se de fotografias em movimento. A impressão extraordinária que o aparelho consegue criar é de tal forma singular e complexa que chego a duvidar da minha capacidade de descrevê-la em todas as suas nuanças”, afirmou Gorky, sem saber que estava elaborando com essas palavras a primeira crítica de cinema da história.

Do jornalista russo do século 19 até 2022, a crítica de cinema já passou por várias fases e teve diversos papéis. Na década de 1970, os americanos Roger Ebert e Gene Siskel levaram a crítica cinematográfica às TVs , sempre classificando os filmes com sinais de “positivo” e “negativo”. Em 2022, a crítica se divide entre textos escritos, podcasts, vídeos longos, vídeos curtos, etc.

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