A América do Sul no discurso de campanha de Bolsonaro
Marcelo Montanini
02 de setembro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h41)Presidente tem buscado associar governos de esquerda de países vizinhos ao ex-presidente Lula. Cientistas políticos dizem ao ‘Nexo’ que estratégia mobiliza bolsonaristas, mas evidencia fiasco da política externa brasileira
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Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro tem apresentado países sul-americanos governados pela esquerda como potenciais ameaças ao Brasil em seu discurso de campanha. O tão propalado Foro de São Paulo , organização internacional que reúne partidos de esquerda, ainda não ressurgiu em 2022, mas a estratégia de usar uma alegada aliança comunista global para mobilizar setores caros aos bolsonarismo ganhou novos tópicos na atual eleição.
Países governados pela esquerda, como Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela, tornaram-se alvos preferenciais. Bolsonaro tem associado estes governos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário, como uma estratégia para mobilizar suas redes, mas isso também evidencia o fiasco da política externa brasileira para a região, avaliaram ao Nexo os cientistas políticos Guilherme Casarões e Tathiana Chicarino.
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