Como o caso Silvio Almeida ressoa nos movimentos sociais
Isadora Rupp
10 de setembro de 2024(atualizado 10/09/2024 às 12h02)Para ativistas ouvidos pelo ‘Nexo’, acusações contra ex-ministro levantam reflexões sobre personificação das lutas contra desigualdades. Oposição usa denúncia para atacar governo Lula
O ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania , Silvio Almeida, em cerimônia de reinstalação da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na segunda-feira (9) a deputada estadual Macaé Evaristo, do PT de Minas Gerais, como a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. Ela já foi secretária nacional de Alfabetização, Diversidade e Inclusão no primeiro mandato de Dilma Rousseff e secretária de Educação estadual, em Minas, e municipal, em Belo Horizonte.
Evaristo, que é professora, formada em serviço social, mestre em Educação e prima da escritora Conceição Evaristo, assume o ministério após Lula demitir Silvio Almeida na sexta-feira (6), em uma das maiores crises do terceiro mandato do petista, que levantou discussões na esquerda e municiou a extrema direita.
Neste texto, o Nexo analisa o impacto das revelações nas organizações ligadas à causa negra e o risco de personificação das lutas contra desigualdades dos movimentos sociais.
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