FOTO: Ministério dos Direitos Humanos - 29.mai.2024

Silvio Almeida em aula na Escola da Advocacia-Geral da União, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu nesta sexta-feira (6) o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. A decisão ocorreu após acusações de assédio sexual contra o advogado terem sido divulgadas na véspera pelo portal Metrópoles. Denúncias recebidas pela organização Me Too Brasil indicam que uma das vítimas teria sido a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O assédio sexual é um crime tipificado no Código Penal. Almeida nega as acusações anônimas divulgadas pelo Me Too Brasil, que chama de “mentiras”. O ex-ministro afirma que as denúncias não têm materialidade (ou seja, não têm provas além do que foi descrito pela organização) e diz ter havido contra ele crime de calúnia. 

Neste texto, o Nexo explica o que há nas denúncias contra Silvio Almeida, o que o ex-ministro diz e o que faz o Me Too Brasil, destacando qual o peso da palavra da vítima em casos de assédio. Mostra também qual é a avaliação de dois profissionais do direito sobre a reação do ministro diante das acusações. 

O que há nas denúncias contra Almeida