Extra

PSDB paulistano anuncia adesão a atos contra o governo

Da Redação

01 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h12)

Presidente do diretório municipal chama tucanos para manifestações em 3 de julho. Convocação ocorre em meio ao aumento da pressão sobre Bolsonaro diante das suspeitas em torno da compra de vacinas

O Nexo depende de você para financiar seu trabalho e seguir produzindo um jornalismo de qualidade, no qual se pode confiar.Conheça nossos planos de assinatura.Junte-se ao Nexo! Seu apoio é fundamental.

Temas

Compartilhe

FOTO: TUANE FERNANDES/REUTERS – 19.JUN.2021

Imagem aérea mostra avenida lotada de pessoas, com carros de som e bandeiras. Vê-se ao lado o prédio do Masp.

Manifestação pelo impeachment de Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo

O presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, Fernando Alfredo, anunciou nesta quinta-feira (1) adesão aos atos contra o governo de Jair Bolsonaro. Os protestos estão marcados para o sábado (3) e devem ocorrer em mais de 150 cidades pelo Brasil.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Alfredo afirmou que “é necessário que todos os que são a favor da democracia e principalmente da vida se unam contra um governo que coloca o brasileiro à venda por 1 dólar”, fazendo referência à denúncia de um possível esquema de propina na negociação de vacinas. O presidente do PSDB paulistano também convocou a militância do partido para a manifestação.

Em entrevista à revista Veja, Alfredo disse que não consultou os diretórios nacional ou estadual para anunciar a adesão tucana aos atos em São Paulo. Em nota enviada ao Nexo , Marco Vinholi, presidente estadual do PSDB, afirmou que o partido “defende a apuração dos estarrecedores fatos de corrupção apresentados na CPI pelo Congresso Nacional . Não mobilizamos especificamente para manifestação, mas espontaneamente muita gente irá participar”, disse. O diretório nacional não havia se posicionado sobre o tema até a tarde desta quinta-feira (1).

Além do PSDB, o MBL (Movimento Brasil Livre) também avalia a possibilidade de participar dos atos, conforme revelado nas redes sociais por Renan Santos, coordenador nacional do grupo. Em 29 de maio e 19 de junho, protestos contra o governo pediram o impeachment do presidente, mais vacinas contra o novo coronavírus e aumento do auxílio emergencial a trabalhadores informais. Nas duas manifestações, a maior presença foi de grupos e partidos de esquerda – na segunda, além de legendas como PT e PSOL, houve também adesão de Cidadania, PSB, PDT e Rede.

O anúncio da adesão do PSDB em São Paulo ocorre em um momento de maior pressão sobre Bolsonaro, com o surgimento de suspeitas de irregularidades em torno das compras de vacinas pelo governo federal. Na quarta-feira (30), representantes de diferentes grupos e partidos políticos apresentaram um novo pedido de impeachment contra o presidente. Vários partidos aderiram, mas o comando do PSDB ficou de fora. Por ora, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinaliza que não irá pautar o pedido.

Continue no tema

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas