Expresso

Como Milei tenta reescrever a memória da ditadura argentina 

Mariana Vick

26 de março de 2025(atualizado 26/03/2025 às 16h23)

Presidente anuncia retirada de sigilo sobre documentos produzidos em regime que vigorou de 1976 a 1983. Discurso oficial fala em resgate de ‘memória completa’, em referência a crimes de grupos guerrilheiros

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FOTO: Fora do Eixo/Flickr - 24.mar.2012Pessoa de costas para a câmera está agachada em frente a uma porta onde há uma pichação que diz "libertad a los presos" ("liberdade aos presos").

Manifestação em memória das vítimas da ditadura militar argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou na segunda-feira (24) que vai tirar o sigilo de documentos militares produzidos na ditadura que vigorou no país de 1976 a 1983. Os papéis, que hoje estão com a Inteligência do Estado, passarão para o Arquivo Nacional. O anúncio foi feito no aniversário de 49 anos do golpe. 

Junto com a medida, o governo anunciou outras propostas ligadas à revisão da memória da ditadura militar. As iniciativas fazem parte de uma transformação que Milei busca fazer nas políticas do país sobre o tema. O presidente propõe o que chama de “memória completa” sobre o regime, equiparando os crimes do Estado aos de guerrilheiros armados, num resgate de visões políticas superadas desde a transição da Argentina para a democracia.

Neste texto, o Nexo explica quais medidas o governo de Milei anunciou, em que contexto elas são propostas e quais foram as iniciativas anteriores do presidente para transformar o modo como a Argentina lida com as memórias da ditadura. Mostra ainda qual tem sido a relação do país com o tema desde a redemocratização. 

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