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Bolsonaro indica André Mendonça ao Supremo

Da Redação

12 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h14)

Pastor presbiteriano, o advogado-geral da União é o nome ‘terrivelmente evangélico’ prometido pelo presidente para o tribunal

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 24.04.2020

André Mendonça, em cerimônia no Palácio do Planalto

André Mendonça, em cerimônia no Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro indicou o advogado-geral da União, André Mendonça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. A medida foi formalizada na edição desta terça-feira do Diário Oficial da União.

Mendonça foi indicado para o lugar de Marco Aurélio Mello , que se aposentou do Supremo por atingir a idade limite de 75 anos para ministros da corte. Para assumir a vaga, o atualadvogado-geral da União precisa ter seu nome aprovado pelo Senado em votação nominal e secreta no plenário, após uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Mendonça já tinha sido confirmado como a escolha de Bolsonaro para o STF. O presidente prometeu várias vezes que indicaria um nome “terrivelmente evangélico” para o tribunal. Pastor presbiteriano e aliado fiel de Bolsonaro , o advogado-geral desbancou na disputa o procurador-geral da República, Augusto Aras, outro nome cotado para a vaga.Esta é a segunda vaga no Supremo aberta durante a gestão Bolsonaro. Em 2020, o presidente indicou o ministro Kassio Nunes Marques para suceder Celso de Mello.

Na segunda-feira (12), ao comentar a indicação a jornalistas após um reunião com o presidente do Supremo, Luiz Fux, Bolsonaro disse que seu único pedido a Mendonça foi rezar no tribunal .Ele é sim extremante evangélico, é pastor evangélico. Já falei que só faço um pedido para ele que uma vez por semana ele comece a sessão com oração. Isso está fechado”, disse.

Considerado um aliado fiel de Bolsonaro , Mendonça já foi duas vezes nomeado para o cargo de advogado-geral da União, responsável pela defesa institucional do presidente e das políticas do governo federal. A primeira no início do governo, em janeiro de 2019. Em abril de 2020, ele assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída de Sergio Moro da pasta. Voltou à AGU em março de 2021, com a reforma ministerial que alçou Anderson Torres ao Ministério da Justiça.

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