São Paulo oferece 2ª dose da Pfizer na falta de Astrazeneca
Da Redação
10 de setembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h20)Segundo Ricardo Nunes, prefeito da capital, entrega de imunizantes da laboratório anglo-sueco por parte do Ministério da Saúde atrasou
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Gestante recebe vacina contra covid em São Paulo
A cidade de São Paulo enfrentou na sexta-feira (10) uma escassez de vacinas da Astrazeneca em 95% dos postos de saúde e outros pontos de aplicação. O problema impediu a administração da segunda dose em 200 mil pessoas que haviam sido imunizadas com a primeira dose do imunizante anglo-sueco, segundo dados oficiais.
O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), disse que o problema ocorreu por “falta de fornecimento por parte do Ministério da Saúde” e informou que as pessoas que receberam a primeira dose da AstraZeneca podem receber a segunda dose da Pfizer. A partir de segunda (13), a medida valerá para todo estado . A previsão é que um novo lote da Astrazeneca chegue no fim da terceira semana de setembro.
A distribuição de vacinas foi suspensa em todo o Brasil na terça (7) e quarta-feira (8) por causa das manifestações de 7 de setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro. O aviso da suspensão das entregas havia sido feito pela Secovid (Secretaria Especial de Enfrentamento à Covid) do Ministério da Saúde em nota enviada aos gestores estaduais da saúde de todo o país na segunda-feira (6). Ao redor de 2,6 milhões doses seriam despachadas nos dois dias mencionados na nota.
Em todo o Brasil, até esta sexta-feira (10), mais de 70 milhões de pessoas tinham tomado as duas doses da vacina ou a dose única, quando é o caso. Esse número corresponde a pouco mais de 33% das pessoas elegíveis para a imunização no país.
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