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Reprovação a Bolsonaro atinge novo recorde, mostra Datafolha

Da Redação

16 de setembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h23)

Para 53% dos brasileiros, governo é ruim ou péssimo, segundo o instituto. Tendência de rejeição cresce desde 2020

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 01.MAI.2014

Palácio do Planalto projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em Brasília

Palácio do Planalto projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em Brasília

Depois de liderar manifestações com discurso golpista no feriado do 7 de Setembro , Jair Bolsonaro atingiu o pior índice de reprovação desde o início de seu mandato. Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que 53% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo.

A reprovação atual é dois pontos percentuais maior que o recorde anterior registrado em julho , quando o Datafolha havia feito sua pesquisa mais recente. O aumento está dentro da margem de erro. A oscilação, no entanto, dá sequência a uma tendência de rejeição a Bolsonaro que cresce desde dezembro de 2020.

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Gráfico mostra avaliação do governo Bolsonaro. Índice de rejeição é o maior desde 2019. Aprovação é a menor desde 2019.

O presidente é avaliado como ótimo ou bom por 22% da população, o que representa uma oscilação negativa de dois pontos em relação à pesquisa de julho, que apontou aprovação de 24%. O índice favorável registrado agora também é o pior de seu mandato. Os brasileiros que consideram regular no levantamento divulgado nesta quinta (16) são 24% — a mesma proporção da pesquisa anterior.

Desde julho, Bolsonaro agravou crises com outros Poderes e intensificou ameaças de ruptura institucional. Após o 7 de Setembro, recuou com uma carta escrita pelo ex-presidente Michel Temer, o que desagradou parte de seus apoiadores. Além da instabilidade política, o governo federal também enfrenta crises na economia — aumento da inflação e desemprego em alta — e na gestão da pandemia de covid-19.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (16) ouviu 3.667 pessoas com mais de 16 anos em 190 municípios dos dias 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em um intervalo de confiança é de 95%.

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