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Anvisa relata ameaças de pai para vetar vacinação de crianças

Da Redação 

29 de outubro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h29)

Pfizer pede autorização de uso de seu imunizante em menores de 5 a 11 anos no Brasil. EUA já liberaram vacinação na faixa etária

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 06.JAN.2021

Portão de complexo de prédios, com espaço aberto para passagem de carros. Sobre o portão, um arco com o escrito "Anvisa"

Sede da Anvisa em Brasília

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta sexta-feira (29) que seus cinco diretores foram ameaçados por e-mail por um homem contrário à vacinação de crianças com imunizantes contra a covid-19. A mensagem exigia que o pedido de uso da vacina em crianças de 5 a 11 anos feito pela farmacêutica Pfizer à agência não fosse aprovado.

“Deixando bem claro para os responsáveis, de cima a baixo: quem ameaçar, quem atentar contra a segurança do meu filho: será morto”, escreveu o homem. Apesar do tom do texto, ele alega: “Isso não é uma ameaça. É um estabelecimento. Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois”.

Segundo a Anvisa, o autor das ameaças mora no Paraná e tem um filho na faixa etária que ainda não começou a ser vacinada contra a covid. Ele também disse que irá retirar a criança da escola e colocá-la em homeschooling (ensino doméstico) caso a vacina seja obrigatória. De acordo com a Anvisa, autoridades policiais e unidades do Ministério Público foram notificadas “para adoção das medidas cabíveis”.

Atualmente, a vacina da Pfizer já tem sido usada no Brasil e em outros países para adolescentes de 12 anos ou mais. Em 9 de outubro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em coletiva de imprensa os planos para a imunização em 2022, que preveem a possibilidade de crianças serem vacinadas, caso a medida seja aprovada pela Anvisa.

Na quarta-feira (29) a Pfizer anunciou que faria um pedido à agência para uso emergencial de seu imunizante, desenvolvido em parceria com o empresa de biotecnologia BioNTech, em crianças no Brasil. Nesta sexta (29), a FDA, agência sanitária americana, deu essa autorização nos Estados Unidos.

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